As duas turmas formadas na época da autorização eram de alunos oriundos do ensino regular, cujo fracasso era conseqüência da falta de uma metodologia adequada, e de alunos vindos de escla especial na área mental, onde, assim como em nossa escola, o enfoque à diferença destes era interpretada como deficiência, numa visão patológica e com o objetivo de intervir para remediar tal condição. Os alunos, como pacientes, relacionavam-se com o conhecimento passivamente, como meros depositários.
Diante desta realidade, a escola buscou novos paradigmas e iniciou um trabalho de valorização do aluno surdo como sujeito de própria história, investindo nos mais variados recursos para melhor atendê-los.
Os surdos são pessoas que utilizam a comunicação espacial e visual como principal meio de conhecer o mundo, em substituição à audição e à fala. Com esse entendimento, nós professoras buscamos habilitação para o uso da Língua Brasileira de Sinais(LIBRAS) e iniciamos o ensino através do bilingüismo, tornando-se a educação bilíngue e bicultural.
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