quinta-feira, 29 de janeiro de 2009


As fotos abaixo colocadas são para registrar e socializar um pouco do muito que foi feito e vivido com a classe infantil específica para surdos.
Esta cena das pipas no céu de Tramandaí,litoral norte do RS,a princípio foi fotograda sem nenhuma prtenção. Apenas achei bela.
Após pstar as imagens de meus alunos lembrei-me da foto fazendo uma analogia.
Assim como todas as pipas são da mesma forma,a surdez foi o critério usado para agrupar estas crianças.
Num olhar mais atento pecebi que as pipas se diferenciam nas estampas e nas cores. Também no convívio diário pude constatar que na verdade a falta de audição era o único aspecto de igualdade e a medida que os conhecia melhor maior eram as diferenças.
Uns chegaram com fraldas, mamadeira e bico, outros só com a mamadeira e o bico e outros só com o bico. Houve quem chorou para se separar dos pais e quem chorou porque não queria ir embora. Cada um explorou diferente o espaço físico, se apropiou de um lugar no grupo e criou os vínculos em diferentes tempo.
Ávidos de experiências e vivênvias cada um usufrui das oportunidades com seu jeito particuar.
Em muitos momentos fui a corda da pipa que mantinha-os unidos no mesmo ideal, mas respeitando a possibilidade de cada um alçar seu võo de acordo com suas possibiidades. E foi assim que aconteceu uns logo voaram alto, fizeram prontamente suas novas conquistas e outros um caminho mais lento.
Fui também a mão que orientou võo, que não os largou em nenhum momento enquanto precisavam. Síndrome, hiperatividade, deficiêcia mental leve e moderada,problemas com conduta, dificuldade visual... eram desafios que foram surgindo e que exigiam superação pessoal e profissional.
A medida superar alguns entraves no trabalho ou apenas aprendia a conviver com eles fui percebendo que aquela experiência estava me dando a oportunidade de ser educadora e não apenas uma transmissora de conhecimentos.Era minha responsabilidade o bom início da vida escolar daquelas crianças e sobretudo ajudá-las na difícil tarefa de incluir-se em todas as áreas da sociedade.
Muitas vezes senti-me,com elas,numa ilha. Em alguns momentos parecia que tudo o que havia aprendido não servia.
Lia que aprende-se escrever escrevendo,aprende-se ler lendo. Então resolvi que eles aprederiam viver vivendo. Começamos esta aventura bri

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